Os avanços sociais de Cuba são notórios no dia a dia da ilha, em 30 dias não vi morador de rua, os hospitais são enormes, e a respeito da qualidade aqui não há muita reclamação sobre isso, em uma das casas que fiquei conheci Jorge, 17 anos, conversei com ele sobre educação e me explicou que aqui você lista vários cursos de sua ordem e faz uma prova, ai dependendo do seu resultado e dos demais, você é encaixado em algum dos cursos desejados, mas se não for o de sua preferência, você pode recusar e tentar no outro ano, tudo gratuito, mas isso não é nenhuma novidade, quem acompanha alguns relatórios da ONU sabe que os números não mentem, sobre drogas, no que nos outros países é oferecido tranquilamente nas ruas, ainda mais para brasileiros, aqui nem se escuta falar. O que me causou mais surpresa foi a segurança de Cuba, você vê poucos policiais nas ruas, mas é um país totalmente tranquilo, em quase todas as cidades eu e o Paulo andávamos nos bairros mais simples e pobres, eu com celular na mão e ele com a câmera, fazendo videos e fotos, em nenhum momento nos sentimos ameaçados ou sofrendo um olhar ameaçador de um possível ladrão. A ilha demonstra uma certa desigualdade social, aqueles que tem um pouco a mais do que outros, mas nada que gere uma distorção que venha causar algum dano a sociedade, o que me impressiona é como uma ilha fechada e pobre conseguiu obter esses resultados sociais, países ricos até é mais fácil de entender, mas como um país pobre consegue oferecer saúde e educação de qualidade e gratuita e um país totalmente seguro sem violência para seu povo? Eis a questão. Não tenho a mínima ideia, mas nas minhas andanças pela America Latina percebo que muitos países poderiam aprender um pouco sobre essa consciência social cubana.
E como diz a publicidade do governo cubano espalhada por todo país: "NUESTRA FORTALEZA ES LA UNIDAD"
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